sábado, 24 de março de 2012

HISTÓRIA DA CIDADE

A história do município está ligada à instalação de depósitos e serrarias para extração da madeira, riqueza natural da região. Foram seus fundadores Arnô Schaper e Hermann Júlio Reuter. Inicialmente, o povoado formado ao redor dos depósitos recebeu o nome de Km 158, passando a ser chamado, em seguida, Artur Castilho. A denominação Serra dos Aimorés, recebida posteriormente, deve-se à sua localização na serra em que habitavam os índios aimorés, ao nordeste do Estado de Minas Gerais. Emancipou-se em 1962.

Gentílico
Serrense

Aniversário da Cidade
18 de Setembro


CARACTERÍSTICAS
Uma cidade turística cheia de maravilhas. Confira!

Clima 
Tropical atlântico e de altitude
Temperatura Média
23,1º C

COMO CHEGAR
Localização
Jequitinhonha/Mucuri 
Limites
Baixo Guandu (NE), Laranja da Terra(L), Afonso Cláudio(SE), Brejetuba (S) estes no Espírito Santo. Itueta(N), Santa Rita do Itueto (NE), Pocrane(O) e, Mutum (SO) estes no estado de Minas Gerais.
Acesso Rodoviário
BR-381, BR-116, BR-418

Distâncias:

Da Capital:
621 km

TURISMO
Atrativos Naturais
Como atrativo, apresenta o Horto Florestal, com 20 mil m2, árvores de pequeno porte e uma represa que completa o cenário.
Estação Ferroviária
E. F. Bahia-Minas (n/d-1912)
Chemins de Fer Federaux de lEst Bresilien (1912-1936)
E. F. Bahia-Minas (1936-1965)
Viação Férrea Centro-Oeste (1965-1966)

ARTUR CASTILHO
Município de Serra dos Aimorés, MG
E. F. Bahia-Minas - km 157,130 (1960)   BA-3559
Inauguração: n/d
Uso atual: biblioteca   sem trilhos
Data de construção do prédio atual: n/d 
 
Histórico da Linha: A E. F. Bahia a Minas começou a ser aberta em 1881, ligando finalmente Caravelas, no litoral baiano, à serra de Aimorés, na divisa com Minas Gerais, um ano depois. Somente em 1898 a ferrovia chegaria a Teófilo Otoni, e em 1918, a Ladainha. Em 1930 atingiu Schnoor. Em 1941, chegou a Alfredo Graça, e, em 1942, chegou em Arassuaí, seu ponto final definitivo. A ferrovia originalmente pertencia à Provincia da Bahia; em 1897 passou a ser propriedade do Estado de Minas Gerais, para, em 1912, passar a ser administrada pelos franceses da Chemins de Fer Federaux de LEst Brésilien até 1936, retornando nesse ano a ser uma ferrovia isolada. Em 1965, foi encampada pela V. F. Centro-Oeste e finalmente extinta em 1966. Embora tenha havido planos para a união da ferrovia com a Vitória-Minas, tal nunca ocorreu e ela permaneceu isolada.
 
A Estação: A estação de Arthur Castilho foi aberta como km 158, situada na cidade de Serra dos Aimorés. Estação muito bem cuidada, tendo sido usada como agência do correio e hoje serve como biblioteca. O Engenheiro Castilho foi diretor do Departamento Nacional de Estradas de Ferro. (Fontes: Jean Albuquerque, 07/2006; Guia Geral das Estradas de Ferro do Brasil, 1960).

INFORMAÇÕES ÚTEIS:
PREFEITURA MUNICIPAL DE SERRA DOS AIMORÉS

Telefones: (33) 3267-1671 / 1603

Sites: http://www.aimores.mg.gov.br/

CARTÓRIOS: CIVIL, IMÓVEIS, TÍTULOS E DOCUMENTOS, OUTROS:
OFÍCIO DO REGISTRO CIVIL E TABELIONATO DE NOTAS:
E-mail: cartorio.serra@hotmail.com

Telefones: (33) 3625-1275

Sites: http://portal.mj.gov.br/
Sites: http://pt.wikipedia.org

Site consultado: http://www.ferias.tur.br/informacoes/3977/serra-dos-aimores-mg.html

ONDE ESTAMOS...

"Eu visitei Serra e adorei!"

Fotos de Turista








SERRA DOS AIMORÉS

Estação Ferroviária desativada Arthur Castilho
Atual PRÉDIO DA  BIBLIOTECA

 

RODOVIÁRIA
  

PRÉDIOS CENTRAIS

TRANSPORTE DE CANA - ENTRADA DA  CIDADE

MATRIZ DO SENHOR BOM JESUS






terça-feira, 20 de março de 2012

DONA EGÍDIA LINA DE JESUS RIBEIRO


Nascida em Uruçu,  Distrito de Teófilo Otoni, em 12/06/1919, essa senhorinha, uma das moradoras mais antigas da cidade, pequena em sua constituição física, mas enorme em seu coração, é acolhedora com todos que chegam em sua humilde casinha a procura de um "dedinho de prosa". Diz dona Egídia que, quando chegou em Serra dos Aimorés, o lugar ainda tinha poucas casas.
Ela trabalhou em várias funções: na farinheira, raspando mandioca, lavou roupa para outras pessoas, trabalhou em pensão, até encontrar seu par, o senhor Domingos Santos Ribeiro, com quem se casou e viveu os melhores dias de sua vida, fixou residência na rua Rio Suaçui, onde está até hoje.
É pessoa das mais queridas da cidade, quase centenária  e socialmente ativa, sim, participa da Associação da Melhor Idade, e diz que "quando, por algum motivo, não pode ir aos bailes, não fica contente!". Está sempre presente aos principais eventos de Serra, nas viajens programadas pela associação, seja para praia, ou balneário, ou mesmo para acompanhar romaria a Bom Jesus da Lapa, de quem é muito devota.
Todos os anos, D. Egídia, com a ajuda de amigos, prepara um presépio em sua casa e programa uma noite de oração e terço, para agradecer as bençãos do ano anterior e rogar boas energias e proteção para o ano que se inicia.
Quem a conhece, desfruta da simpatia de uma pessoa alegre, de bem com a vida, que dá exemplo de disposição, bondade e bom humor para todos que a cercam!
Quer conhecê-la? Vá até a ARMI no sábado, com certeza ela estará por lá!

quarta-feira, 7 de março de 2012

PERSONALIDADES DE SERRA

 SUELI  RODRIGUES LARANJEIRAS


Nascida no Município de Carlos Chagas - MG, aos cinco anos, mudou-se com a família para Nanuque - MG, onde passou sua infância, posteriormente (1988), fixou residência  em Serra dos Aimorés, onde criou seus quatro filhos. Hoje, funcionária pública, escritora, nos maravilha com seus livros de poemas: o primeiro, lançado em 2006, "Homem de Cor" e o segundo, "Devaneios". Serra também é a cidade que Sueli escolheu! 
Fomos recebidos com um sorriso e um abraço, na casa simples e aconchegante onde reside, Sueli nos contou um pouco de sua trajetória, surpreendeu-nos quando falou sobre os tempos em que cantava seresta na cidade de Teixeira de Freitas, para poder sustentar os filhos ainda pequenos. Hoje, sempre que solicitada, encanta com sua voz  os presentes na ARMI (Associação Recreativa da Melhor Idade) onde frequenta.
Falou também sobre seus projetos para um terceiro livro, possívelmente de contos românticos, a ser publicado ainda este ano, e sobre suas inspirações para escrever, que vêm da natureza, do dia-a-dia em Serra e dos sentimentos que moram em seu interior, sobre os sofrimentos e alegrias de sua vida.
Conheça um poema do seu livro Devaneios:

 MÃE MULHER GUERREIRA

Os olhos cansados e tristes
Caminhando devagar,
Olhando de um lado para o outro
Pessoas de carro e a pé,
Ninguém pode imaginar,
Como sofre essa mulher.

Sobe ladeiras e desce ruas
O cansaço é transparente,
O suor molhando o rosto
As lágrimas caem de repente,
Ela sente-se traída
Pelo seu próprio destino,
Filho para mãe nunca cresce
Continua sempre menino.

E esse menino crescido
Trilhou por outro caminho,
E sem perceber acabou
Fazendo o seu próprio destino.

Ela chega finalmente
É grande sua emoção,
O coração bate forte
Oh meu Deus! Quanta humilhação
Só pra passar duas hgoras
Com o filho na prisão!